segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Veni vidi vici

Houve um tempo de apatia,
Onde sentimentos surgiam,
Mas meu coração não os via.

Tempo funesto esse vivido,
Onde pouco me importava,
Com aquilo que havia tido.

Perdão aos céus pelos erros cometidos!
Pois o meu tempo não andava,
nem mesmo quando estava entretido.

Aurora que agora começa,
Sobre seus fios dourados de razão,
Pois meu entendimento voltará sem pressa.

Explosões de sentido rompem,
Minha alma que se aquietava,
Não havendo mais motivos que corrompem.

A vida voltou a possuir gosto,
Todos os sabores que me alegram,
Mas um me falta, aquele sabor composto.

Sabor de várias emoções vívidas,
Que não se pode encontrar,
Mesmo com tantas viagens e idas.

Desejado por todos os de bem,
Porém, a poucos agraciado,
Sabor reduzido a quem.

Quem a vida construiu caminhos,
Que em pontos cruzava com o meu,
Mas hoje passa paralelo e vizinho.

Próximo o bastante para sentir,
que ainda estamos no mesmo caminho,
mas nunca com isso consentir.

Vidas a distância segura,
Que aceita outro,
Onde esse novos sentimentos inaugura.

E com alegria encher,
Todo um vazio frio,
Que me emociona um mundo onde escolher.

Um mundo que novamente me vislumbra,
Que enche meu peito de aventura,
Para assim nunca mais voltar pra penumbra.

Pois cada minuto é importante,
Nesta aurora de um novo tempo,
Onde devo viver cada instante.

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