Domingos

Há domingos simples,

que nós viveremos sempre.

Há vida entre amigos,

a qual feliz elogio.

Seja nos rubros cabelos,

no celeste olhar.

Na amizade goiana ou

entre as virtudes que tece,

poemas sonoros e doces.

Que nos deliciam,

como os beijos,

que só existe nos domingos.

Carnavais...

Agora que tudo cinza-se rápido,
as cores, os amores, as alegrias.
Desfazendo o sentimento trépido,
as paixões descansam suas alegorias.

Todas máscaras guardadas de segredos,
com as mentiras que voltamos a viver.
Todas folias lembradas de desejos,
com os sonhos que queremos reviver.

Nosso íntimo enfim se aliviou,
com as brincadeiras que a muito tempo,
a alma feliz e rica se desviou.

O delicioso Carnaval acabou,
com incertezas que a pouco momento,
a vida tola e péssima retomou.