Pensar tanto em alguém,
Que por infortuno bem,
Longe está.
O fortuna, como pode?
A cada conversa,
Admiração diversa,
Que no momento cresça.
Uma mulher de fibra,
que pelos outros arranja briga.
Quando criança queria ser monstro,
Mas hoje é flor como demostro.
A Duquesa de São Vicente,
Luta contra injustiças,
Que muito marmanjo reticente,
evita por uma moralidade postiça.
A beleza dela é ímpar,
Pois então não há palavras que descreva.
Parece preciosidade a garimpar,
Formosura que da alma transcreva.
O fortuna, como pode?
Ter um mar entre a gente,
Que pelo sentimento pungente,
Manter um platonismo distante.