quarta-feira, 15 de julho de 2015

Minha Terra

Sabe o sabiá?
De desgosto parou de cantar.
As palmeiras amarelalam,
Nem como lenha servem mais.

O sertanejo foi para a cidade,
Apobreceu, mingou e chorou.
Sem ver saida na faminta prole,
Ladrão marginalizado virou.

Sem esperança o povo briga,
Sem educação o pobre sofre,
Pois a pátria extinta,
Abre espaço pros torpes.

Mas eu não me esqueço do braço forte,
Desse povo sofrido e desolado,
Que mais uma vez unido,
Transformará este meu Brasil na nação mais nobre.

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